Capacidades organizacionais de empresas exportadoras de frutas geograficamente concentradas no vale do rio São Francisco
DOI:
https://doi.org/10.24883/IberoamericanIC.v14i.432Palavras-chave:
Recursos estratégicos, Capacidades dinâmicas, Cluster, Empresas exportadoras, ATLAS.tiResumo
Objetivo: Este estudo buscou analisar a dinâmica das capacidades organizacionais de empresas produtoras e exportadoras de frutas frescas do Vale do Rio São Francisco.
Metodologia/abordagem: Trata-se de um estudo de caso qualitativo, tendo como unidades de análise empresas produtoras e exportadoras e o clusterde fruticultura. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas junto a atores empresariais, institucionais e da indústria de apoio, perfazendo 1182 minutos de gravação.
Originalidade/Relevância: Esta pesquisa revela achados singulares a respeito de exportadoras do agronegócio brasileiro quefaz parte do setor expoentequando se trata de divisas internacionais.
Principais conclusões: Os resultados reforçam a relação estreita entre o desenvolvimento dos recursos empresariais e os recursos do cluster, ao tempo que destacam homogeneidades e heterogeneidades entre as capacidades organizacionais das empresas.
Contribuições teóricas/metodológicas: Os achados científicos desta investigação pretendem servir de base para o aprofundamento de pesquisas futuras no âmbito da área da administração estratégica e negócios internacionais. No curto prazo, os resultados colaboram para subsidiar a tomada de decisão nas empresas exportadoras do agronegócio.
Downloads
Referências
Alford, P., & Duan, Y. (2018). Understanding collaborative innovation from a dynamic capabilities perspective. International Journal of Contemporary Hospitality Management, 30(6), 2396-2416.
Bardin, L. (1977). Análise de conteúdo. Edições 70, Lisboa.
Barney, J. (1991). Firm Resources and Sustained Competitive Advantage. Journal of Management, 17(1), 99- 120.
Bathelt, H., Malmberg, A., & Maskell, P. (2004). Clusters and knowledge: local buzz, global pipelines and the process of knowledge creation. Progress in Human Geography, 28, 31–56.
Belussi, F. & Sedita, S. R. (2009). Life cycle vs. multiple path dependency in industrial districts. European Planning Studies, 17(4), 505-528.
Belussi, F., & Hervas-Oliver, J-L. (2018). Agglomeration and firm performance. Springer.
Cirjevskis, A. (2019). The role of dynamic capabilities as drivers of business model innovation in mergers and acquisitions of tecnology-advanced firms. Journal of Open Innovation: Technology, Market, and Complexity, 5(12), 1-16.
Dunning, J. H. (1988). The eclectic paradigm of international production: a restatement and some possible extensions. Journal of International Business Studies, 19(1), 1-31.
Dunning, J. H., & Lundan, S. M. (2010). The institutional origins of dynamic capabilities in multi-national enterprises. Industrial and Corporate Change, 19(4), 1225-1246.
Eisenhardt, K. M. & Martin, J. A. (2000). Dynamic capabilities: what are they? Strategic Management Journal, 21, 1105-1121.
Fainshmidt, S., Wenger, L., Pezeshkan, A., & Mallon, M. R. (2019). When do dynamic capabilities lead to competitive advantage? The importance of strategic fit. Journal of Management Studies, 56(4), 758-787.
Food and Agriculture Organization of The United Nations. Disponível em: http://faostat3.fao.org/home/E. Acesso em 20/09/2018.
Flick, U., Kardorff, E., & Steinke, I. (2004). A companion to qualitative research. Sage, London.
Friese, S. (2012). Qualitative data analysis with ATLAS.ti. Sage, Los Angeles.
Fritsch, M., Kudic, M., & Pyka, A. (2019). Evolution and co-evolution of regional innovation processes. Regional Studies, 53(9), 1235-1239.
Hervas-Oliver, J. L., & Albors-Garrigós, J. (2009). The role of the firm’s internal and relational capabilities in clusters: When distance and embeddedness are not enough to explain innovation. Journal of Economic Geography, 9(2), 263-283.
Hervas-Oliver, J. L., & Boix-Domenech, R. (2012). The economic geography of the meso-global spaces: integrating multinationals and clusters at the local–global level. European Planning Studies, 21(7), 1-17.
Hervas-Oliver, J. L., Lleo, M., & Cervello, R. (2017). The dynamics of cluster entrepreneurship: Knowledge legacy from parents or agglomeration effects? The case of the Castellon ceramic tile district. Research Policy, 46(1), 73-92.
Hervas-Oliver, J. L., Sempere-Ripoll, F., Estelles-Miguel, S., & Rojas-Alvarado, R. (2019). Radical vs incremental innovation in Marshallian Industrial Districts in the Valencian Region: what prevails? European Planning Studies, 1-16.
Hervas-Oliver, J. L., Sempere-Ripoll, F., Rojas Alvarado, R., & Estelles-Miguel, S. (2018). Agglomerations and firm performance: who benefits and how much? Regional Studies, 52(3), 338-349.
Hervás-Oliver, J. L., Albors-Garrigos, J., Estelles-Miguel, S., & Boronat-Moll, C. (2018). Radical innovation in Marshallian industrial districts. Regional Studies, 52(10), 1388-1397.
Malmberg, A., & Maskell, P. (2002). The elusive concept of localization economies: towards a Knowledge-based Theory of Spacial Clustering. Environment and Planning, 34(3), 429-449.
Marshall, A. (1920). Principles of economics. Macmillan, London.
Maskell, P., & Malmberg, A. (1999). Localised learning and industrial competitiveness. Cambridge Journal of Economics, 23, 167-185.
McCann, B., & Folta, T. (2008). Location matters: where we have been and where we might go in agglomeration research. Journal of Management, 34, 532-565.
Merriam, S. B. (1998). Qualitative research and case study applications in education. Jossey-Bass, San Francisco.
Molina-Morales, X., & Martinez-Fernandez, T. (2004). How much difference is there between industrial district firms? A net value creation approach. Research Policy, 33, 473-486.
Patton, M. (2002). Qualitative research and evaluation methods. Sage, Thousand Oaks.
Peteraf, M., Stefano, G., & Verona, G. (2013). The elephant in the room of dynamic capabilities: bringing two diverging conversations together. Strategic Management Journal, 34(12), 1389-1410.
Pinkse, J., Vernay, A-L., & D’Ippolito, B. (2018). An organisational perspective on the cluster paradox: Exploring how members of a cluster manage the tension between continuity and renewal. Research Policy, 47(3), 674-685.
Porter, M. E. (1998). Clusters and the new economics of competition. Harvard Business Review, 76(6), 79-91.
Porter, M. E. (2000). Location, competition, and economic development: local clusters in a global economy. Economic Development Quarterly, 14(1), 15-34.
Pourder, R. & St. John, C. H. (1996). Hot spots and blind spots: Geographical clusters of firms and innovation. Academy of Management Review, 21(4), 1192–1225.
Tallman, S., Jenkins, M., Henry, N., & Pinch, S. (2004). Knowledge, clusters, and competitive advantage. The Academy of Management Review, 29(2), 258-271.
Teece, D. J. (2007). Explicating Dynamic Capabilities: The nature and microfoundations of (sustain-nable) enterprise performance. Strategic Management Journal, 28, 1319-1350.
Teece, D. J., Pisano, G., & Shuen, A. (1997). Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal, 18(7), 509-533.
Ter Wal, A. L. J. (2013). Cluster emergence and network evolution: a longitudinal analysis of the inventor network in sophia-antipolis. Regional Studies, 47(5), 651-668.
Wernerfelt, B. (1984). A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, 5, 171-180.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Inteligência Competitiva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto na da revista;
O(s) autor(es) garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, e embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) emhttp://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html