ARTEFATO PARA FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA COMPETITIVA DE EMPRESAS: UMA APLICAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.24883/IberoamericanIC.v6i1.162Keywords:
Vantagem competitiva, Formulação de estratégias competitivas, Artefato, Empresa de produção de embalagensAbstract
Apresenta-se nesse artigo o processo utilizado na construção de um artefato para formulação da estratégia competitiva de empresas de produção de embalagens industriais, ilustrando sua utilização pela aplicação em uma dessas empresas. Adotou-se na sua modelagem o processo fornecido pelo modelo de campos e armas da competição (CAC) cuja justificativa para sua adoção é feita por meio de um estudo comparativo com as duas principais correntes da perspectiva da vantagem competitiva (Porter e RBV). O artefato foi construído com base em uma empresa piloto e testado em quatro outras empresas do mesmo segmento de negócio, todas elas de pequeno porte. Foi avaliado por meio de questionário submetido a essas quatro empresas, tendo obtido reconhecimento bastante positivo dos empresários, tanto sobre a eficácia do processo em fornecer alternativas de estratégias competitivas aceitáveis, como sobre a efetividade do software que dá suporte ao artefato. Aplica-se a qualquer empresa de produção de embalagens, pois fundamenta-se no rol de armas (recursos interno da empresa) da competição que é o mesmo para um mesmo segmento de negócio, conforme propõe o CAC
Downloads
References
ACKOFF, R. L. e SASIENI, M. W. Pesquisa Operacional. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1971.
AKEN, J. E., van, e ROMME, G. Reinventing the future: adding design science to the repertoire of organization and management studies. Organization Management Journal, v. 6, n. 1, p. 5-12, 2009 DOI: https://doi.org/10.1057/omj.2009.1
AKEN, J. E., van. Management Research as a Design Science: Articulating the Research Products of Mode 2 Knowledge Production in Management. British Journal of Management, v. 16, n. 1, p. 19-36, 2005. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1467-8551.2005.00437.x
BARNEY, J.B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 17, n. 1, p. 99-120, 1991. DOI: https://doi.org/10.1177/014920639101700108
CONTADOR, J. C. Campos e armas da competição. São Paulo: Saint Paul, 2008.
CONTADOR, J. C. Campos da Competição. Revista de Administração da USP, v. 30, n. 1, p. 32-45, 1995a. DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-62341996000500004
CONTADOR, J. C. Armas da Competição. Revista de Administração da USP, v. 30, n. 2, p. 50-64 , 1995b.
HAFSI, T. e MARTINET, A. C.. Estratégia e gestão estratégica das empresas: um olhar histórico e crítico. Revista de Administração Contemporânea, n. 12, v. 4, p. 1131-1158, 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552008000400011
HEVNER, A. R.; MARCH, S. T. e PARK, J. Design science in Information Systems Research. MIS Quarterly, v. 28, n. 1, p. 75-105, 2004. DOI: https://doi.org/10.2307/25148625
HITT, M. A.; IRELAND, R. D. e HOSKISSON, R. E. Administração Estratégica: Competitividade e Globalização. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2008.
KROGH, G.; ROSS, J. A perspective on knowledge, competence and strategy. Personal Review, v. 24, n. 3, p. 56-761995. DOI: https://doi.org/10.1108/00483489510089650
MENON, H. L.; CONTADOR, J. C.; CONTADOR, J. L. Influência da estratégia competitiva na avaliação do valor de mercado da ação. In: XVIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, 2015, São Paulo. Anais do XVIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais, 2015. p. 1-16.
PARNELL, J. A. Generic strategies after two decades: a reconceptualization of competitive strategy. Management Decision, v 44, n 8, p 1139-1154, 2006. DOI: https://doi.org/10.1108/00251740610690667
PETERAF, M.A. The cornerstones of competitive advantage: a resource-based view. Strategic Management Journal, v. 14, n. 3, p. 179-88, 1993. DOI: https://doi.org/10.1002/smj.4250140303
PORTER, M. Competitive Advantage. New York: Free Press, 1985.
PORTER, M. Competitive Strategy. New York: Free Press, 1980.
PORTER, M. How competitive forces shape strategy. Harvard Business Review, v. 57, n. 2, p. 137-145, 1979.
PRAHALAD, C. K. e HAMEL, G. The core competence of the corporation. Harvard Business Review, v. 68, n. 3, p. 79-81, 1990.
RAYMUNDO, R.V.; CONTADOR, J.L. e CONTADOR, J.C. Abordagem da Estratégia Competitiva e Formulação de Estratégias Empresariais. Revista, Pensamento Contemporâneo em Administração, Rio de Janeiro, v. 7, n. 4, p. 136-161, out/dez 2013. DOI: https://doi.org/10.12712/rpca.v7i4.298
RAYMUNDO, R. V.; CONTADOR, J. L. e CONTADOR, J. C. Formulação da estratégia competitiva com auxílio de artefatos. RAI : Revista de Administração e Inovação, v. 11, p. 281-308, 2014. DOI: https://doi.org/10.11606/rai.v11i3.100224
WASTELL, D, J.; SAUER, J. e SCHMEINK, C. Time for a “design turn” in IS innovation research? A practice report from the home front. Information Technology & People, v. 22, n. 4, p. 335–350, 2009. DOI: https://doi.org/10.1108/09593840911002441
ZACCARELLI, S. B. Estratégia e sucesso nas empresas. São Paulo: Saraiva, 2000.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
1. Authors who publish in this journal agree to the following terms: the author(s) authorize(s) the publication of the text in the journal;
2. The author(s) ensure(s) that the contribution is original and unpublished and that it is not in the process of evaluation by another journal;
3. The journal is not responsible for the views, ideas and concepts presented in articles, and these are the sole responsibility of the author(s);
4. The publishers reserve the right to make textual adjustments and adapt texts to meet with publication standards.
5. Authors retain copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Atribuição NãoComercial 4.0 internacional, which allows the work to be shared with recognized authorship and initial publication in this journal.
6. Authors are allowed to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (e.g. publish in institutional repository or as a book chapter), with recognition of authorship and initial publication in this journal.
7. Authors are allowed and are encouraged to publish and distribute their work online (e.g. in institutional repositories or on a personal web page) at any point before or during the editorial process, as this can generate positive effects, as well as increase the impact and citations of the published work (see the effect of Free Access) at http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html
• 8. Authors are able to use ORCID is a system of identification for authors. An ORCID identifier is unique to an individual and acts as a persistent digital identifier to ensure that authors (particularly those with relatively common names) can be distinguished and their work properly attributed.