VANTAGENS DA IMPLEMENTAÇÃO DO CRM NA INDÚSTRIA: UMA ANÁLISE MULTICASOS

Autores

  • Daniel Amancio de Mendonça Universidade de Ribeirão Preto
  • Leonardo Augusto Amaral Terra Universidade de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.24883/IberoamericanIC.v7i2.218

Palavras-chave:

Marketing de Relacionamento, Gestão de Relacionamento com o cliente, Competitividade, Indústria, Fidelização, Marketing of relationship, Customer Relationship Management, Competitiveness, Industry, Loyalty

Resumo

No setor industrial, se sobressair aos concorrentes é um desafio, além disso, a consolidação dos métodos de produção e baixa diferenciação fazem com que estratégias focadas somente no produto gerem pouca vantagem em um mercado cada vez mais competitivo. Nesse contexto, o presente artigo busca analisar o impacto de estratégias voltadas ao relacionamento com o cliente na competitividade do setor industrial. Por meio de um estudo multicasos, através de entrevistas semiestruturadas e com auxílio do software Tropes na análise de conteúdo, identificou-se que as vantagens do CRM nas indústrias são a melhoria na eficiência do atendimento ao cliente, o aumento da fidelização e a maximização dos resultados. Dessa forma, a implementação do CRM é uma eficiente estratégia para indústrias com dificuldades em sobressair no mercado para conquistar clientes e melhorar seus resultados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AZEVEDO, R. C. et al. O uso de ERP e CRM no suporte à gestão da demanda em ambientes de produção Make-to-Stock. Gestão & Produção, v. 13, n. 2, p. 179–190, maio 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2006000200002&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 13 jun. 2016. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-530X2006000200002

BECKER, J. U.; GREVE, G.; ALBERS, S. The impact of technological and organizational implementation of CRM on customer acquisition, maintenance, and retention. International Journal of Research in Marketing, v. 26, n. 3, p. 207–215, 2009. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.ijresmar.2009.03.006>. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijresmar.2009.03.006

CHERRY TREE & CO. Extended Enterprise Applications. Spotlight Report. Cherrytreeco, 2000. Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2016.

COLLIS, D.; RUKSTAD, M. Você sabe dizer qual é sua estratégia. Harvard Business Review, p. 40–99, 2008. Disponível em: <https://nc400.files.wordpress.com/2012/02/collins-e-rukstad-2008-port.pdf>.

COOPER, D. R.,; SCHINDLER, P. S. Métodos de pesquisa em administração. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552003000300016

DIRETOR DA EMPRESA A. Entrevista 1, concedida a Daniel Amancio de Mendonça. Ribeirão Preto, nov, 2016.

DIRETOR DA EMPRESA B. Entrevista 2, concedida a Daniel Amancio de Mendonça. Ribeirão Preto, nov, 2016.

DIRETOR DA EMPRESA C. Entrevista 3, concedida a Daniel Amancio de Mendonça. Ribeirão Preto, nov, 2016.

FERREIRA, A. A. G. As possibilidades de uso de ferramentas da informática : software para análise de dados qualitativos e ISD 1. Calidoscópio, v. 5, n. 3, p. 168–176, 2007. Disponível em: <http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/5638/2843>.

GALBREATH, J.; ROGERS, T. Customer relationship leadership: a leadership and motivation model for the twenty‐first century business. The TQM Magazine, v. 11, n. 3, p. 161–171, jun. 1999. Disponível em: <http://www.emeraldinsight.com/doi/abs/10.1108/09544789910262734>. Acesso em: 13 jun. 2016. DOI: https://doi.org/10.1108/09544789910262734

GASET, J. C. O CRM não é software; é uma nova filosofia. HSM Management, v.5, n. 28, p. 116–121, 2001. Disponível em: <http://www.youblisher.com/p/852248-O-CRM-nao-e-um-Software-e-uma-nova-Filosofia/>.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: [s.n.], 1991.

GISELA, D. et al. Marketing de relacionamento (CRM): estado da arte, revisão bibliométrica da produção nacional de primeira linha, institucionalização da pesquisa no brasil e agenda de pesquisa. Revista de Administração Mackenzie - RAM, v. 16, n. 5, p. 127–160, 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712015000500127&lang=pt>. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-69712015/administracao.v16n5p127-160

GODOI, Christiane Kleinübing; MELO, Rodrigo Bandeira de; SILVA, Anielson. Barbosa. Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. 2. ed. [S.l.]: Saraiva, 2006.

GORDON, I. Customer relatioship management: Conflict to collaboration. Ivey Business Journal, v. may/jun, 2001. Disponível em: <http://iveybusinessjournal.com/publication/customer-relationship-management-from-conflict-to-collaboration/>.

GRÖNROOS, C. Defining marketing: a market-oriented approach. European Journal of Marketing, v. 23, n.1, p. 54–58, 1989. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1108/EUM0000000000541>. DOI: https://doi.org/10.1108/EUM0000000000541

HOOLEY, G. Marketing e posicionamento competitivo. São Paulo: Pearson, 2011.

KLUYVER, Cornelis A. de; PEARCE II, John A. Estratégia: uma visão executiva. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 226 p.

KOTLER, P. Administração de Marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012.

KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

LAKATOS, E.M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

LAMBERT, D. M. Supply chain management: process, partnerships, performance. Sarasota: Supply Chain Management Institute, 2004.

LOPES, H. C.; MARION, P. J. F. Estratégias e competitividade industrial: uma análise das dificuldades do setor calçadista do Vale dos Sinos (RS) a partir de suas estratégias. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - SIMPEP, 13., 2006. Bauru. Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwizraznvLvQAhUBkpAKHSs8AEcQFggdMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.simpep.feb.unesp.br%2Fanais%2Fanais_13%2Fartigos%2F337.pdf&usg=AFQjCNEtlLmsdeAi8a7bhhBEqBfkIplfvA&sig2=0Sn_EqInqzr9QxPPOPUsnA>.

MANZINI, E. J. A entrevista na pesquisa social. Didática, São Paulo, v. 26/27, p. 149–158, 1991. Disponível em: <https://www.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/EduardoManzini/Entrevista_na_pesquisa_social.pdf>.

MCKENNA, R. Marketing de relacionamento: estratégias bem sucedidas para a era do cliente. Rio de Janeiro: Campus, 1992.

MINTZBERG, H.; QUINN, J. O processo de estratégia. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

MIRANDA, W. F. O Efeito da Reputação em Transações de uma Geradora e Distribuidora de Energia Elétrica: um Estudo Empírico. In: EnANPAD, 33., 2009. Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwio_e-WvLvQAhUGE5AKHd3SDH8QFggbMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.fucape.br%2F_public%2Fproducao_cientifica%2F2%2FWender%2520Miranda%2520-%2520O%2520efeito%2520da%2520reputacao.pdf&usg=AFQjCNFkYs3sAr5_eHYAmOt8xUN1JjeT6w&sig2=sBwdJMl3DuuOoYWBLrTLYw&bvm=bv.139250283,d.Y2I>.

NORRIS, G. et al. E-Business e ERP: transformando as organizações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.

PAYNE, A.; FROW, P. Customer relationship management: from strategy to implementation. In: ANZMAC, 2005. Disponível em: <http://www.anzmac.org/conference_archive/2005/cd-site/pdfs/7-Business-Interaction-Rel/7-Payne.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2016.

PEPPERS, Don; ROGERS, Martha. CRM series marketing 1 to 1: um guia executivo para entender e implantar estrategias de customer relationship management. Rio de Janeiro: Peppers Rogers Group, 2000. 77 p.

_______.; _______. Marketing 1 to 1: um guia executivo para entender e implantar estratégias de Customer Relationship Management (CRM Series). 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2001.

PORTER, M. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.

PORTER, M. Towards a dynamic theory of strategy. Strategic Management Journal, v. 12, p. 95–117, 1991. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/smj.4250121008/pdf>. DOI: https://doi.org/10.1002/smj.4250121008

RIZZO, E. Uma análise comparativa entre o marketing de massa e o “one to one”, no cenário de empresas competitivas. BOCC - Biblioteca On-line de Ciências e de Comunicação. Universidade da Beira Interior, Portugal. p. 1-20, 2005. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/rizzo-esmeralda-analise-comparativa.pdf>.

STONE, M.; WOODCOCK, N.; WILSON, M. Managing the change from marketing planning to customer relationship management. Long Range Planning, v. 29, n. 5, p. 675–683, out. 1996. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/0024630196000611>. Acesso em: 13 jun. 2016. DOI: https://doi.org/10.1016/0024-6301(96)00061-1

STRAUSS, J. E-marketing. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2012.

SWIFT, R. CRM – o revolucionário marketing de relacionamento. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

VENDEDOR DA EMPRESA A. Entrevista 4, concedida a Daniel Amancio de ¬¬¬¬¬¬¬Mendonça. Ribeirão Preto, nov. 2016.

VENDEDOR DA EMPRESA B. Entrevista 5, concedida a Daniel Amancio de ¬¬¬¬¬¬¬Mendonça. Ribeirão Preto, nov. 2016.

VENDEDOR DA EMPRESA C. Entrevista 6, concedida a Daniel Amancio de ¬¬¬¬¬¬¬Mendonça. Ribeirão Preto, nov. 2016.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

Downloads

Publicado

2017-06-16

Como Citar

Mendonça, D. A. de, & Terra, L. A. A. (2017). VANTAGENS DA IMPLEMENTAÇÃO DO CRM NA INDÚSTRIA: UMA ANÁLISE MULTICASOS. Revista Inteligência Competitiva, 7(2), 107–132. https://doi.org/10.24883/IberoamericanIC.v7i2.218

Edição

Seção

Artigos