Ecossistema de inovação: Investigação no setor da saúde do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24883/eagleSustainable.v14i.470

Palavras-chave:

Ecossistema de inovação., Ecossistema de inovação em saúde, Complexo econômico-industrial da saúde

Resumo

Objetivo: a pesquisa teve como objetivo investigar o ecossistema de inovação em saúde (EIS) no Brasil.

 Metodologia/Abordagem: Pesquisa qualitativa, com coleta de dados secundários com análise de dados por meio do conteúdo à luz da teoria sobre ecossistemas de inovação.

Originalidade/Relevância: Desenvolvimento de pressupostos teóricos que direcionam a discussão de políticas públicas buscando superar os desafios, presentes de financiamento, escalabilidade, incorporação e adoção de tecnologias.

Principais Resultados: Fomentada pela Política Nacional de Inovação Tecnológica na Saúde (PNITS), o complexo econômico-industrial da saúde (CEIS) tem um papel fundamental no setor da saúde, na estruturação de características inerentes a um ecossistema, bem como as condições que convergem para maior nível de interações entre os atores.

Contribuições Teóricas/Metodológicas: A pesquisa contribui, teoricamente, elucidando as relações de criação de valor no EIS e seu potencial de resolução de problemas sociais e sanitários, por meio da condução de políticas públicas transversais que contemplem a diversidade de atores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cristine Hermann Nodari, Universidade Feevale, Rio Grande do Sul

Pós-Doutorado pelo Programa Nacional de Pós-Doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PNPD/CAPES). Doutora em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Brasil e pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) Brasil, Bolsista do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PROSUP/CAPES).

Moema Nunes, Universidade Feevale, Rio Grande do Sul

Doutora em Administração (2013), Mestre em Administração (2005) e Bacharel em Administração - Habilitação Comércio Exterior (2003), todos os títulos pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS. Doutorado sanduíche na Temple University (EUA) (2011). Professora da Universidade Feevale. Docente permanente do Mestrado em Administração na Universidade Feevale. Docente permanente do PPGDR - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Faccat - Faculdades Integradas de Taquara.

Livia Pellizzoni, Universidade Regional do Cariri (URCA), Ceará

Doutoranda em Administração pela Universidade Potiguar (UNP).Mestre em Administração pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB, linha de Marketing e Sociedade. Integrante do Grupo de Pesquisa Consumo e Cibercultura (GP Ciber), grupo certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) . Especialista em Gestão de Organizações Sociais pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2011). Graduada em Administração pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2009) e técnica em Design de Interiores pela Escola Técnica Geração (2014). Atualmente, é professora nos Cursos de Bacharelado em Administração, Ciências Contábeis e dos Cursos de Ensino Superior em Tecnologia da Gestão no Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ. Já atuou como professora no SENAC/CE, SENAC/SC e SENAC/PB e como Coordenadora de tutoria da Pós Graduação Mídias na Educação do IFSC. Tem como interesse de pesquisa Marketing, Consumo Colaborativo, Economia Criativa, Comportamento do Consumidor e Turismo.

Referências

Adner, R. (2017) Ecosystem as Structure: An Actionable Construct for Strategy. Journal of Management, 43(1), 39–58. https://doi.org/10.1177/0149206316678451

Adner, R. & Kapoor, R. (2010). Value creation in innovation ecosystems: how the structure of technological interdependence affects firm performance in new technology generations. Strategic Management Journal, 31(3), 306–333. https://doi.org/10.1002/smj.821

Autio, E. (1998). Evaluation of RTD in regional systems of innovation. European Planning Studies, 6(2), 131–140. https://doi.org/10.1080/0965431980872045

Autio, E., & Thomas, L. D. W. (2014). Innovation ecosystems: Implications for innovation management. In M. Dodgson, D. M. Gann, & N. Phillips (Eds.), The Oxford handbook of innovation management (pp. 204-228). Oxford: Oxford University Press.

Autio, E., & Thomas, L. D. W. (2018). Tilting the playing field: Towards an endogenous strategic action theory of ecosystem creation. In S. Nambisan (Ed.), Open innovation, ecosystems and entrepreneurship: Issues and perspectives (pp. 111-140). New Jersey, NJ: World Scientific Publishing.

Autio, E. and Thomas, L.D.W. (2022), "Researching ecosystems in innovation contexts", Innovation & Management Review, Vol. 19 No. 1, pp. 12-25. https://doi.org/10.1108/INMR-08-2021-0151

Baldwin, Carliss Y. ( 2015). Bottlenecks, Modules and Dynamic Architectural Capabilities. Harvard Business School Finance Working Paper No. 15-028. http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2512209

Barros, A. J. S. & Lehfeld, N. A. S. (2007). Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

Basole R. C. & Rouse W.C., (2008). Complexity of service value networks: Conceptualization and empirical investigation, in IBM Systems Journal, 47 (1,) 53-70, 200https://doi.org/10.1147/sj.471.0053

Blau, P. M. (1986). Exchange and power in social life. Piscataway. NJ: Transaction Publishers. https://doi.org/10.4324/9780203792643

Brasil. (2016). Lei nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13243.htm

Burgelman, R. A. (1991). Intraorganizational Ecology of Strategy Making and Organizational Adaptation: Theory and Field Research. Organization Science, 2(3), 239–262. http://www.jstor.org/stable/2634929

Cai, Y., Lattu, A. (2022). Triple Helix or Quadruple Helix: Which Model of Innovation to Choose for Empirical Studies?. Minerva 60, 257–280. https://doi.org/10.1007/s11024-021-09453-6

Cao, Z. & Thomas, L. (2021). Ecosystem Benefits: An Integrative Framework. Academy of Management Proceedings. 2021. 16405. https://doi.org/10.5465/AMBPP.2021.16405abstract

Carayannis, E.G., Barth, T.D. & Campbell, D.F. (2012). The Quintuple Helix innovation model: global warming as a challenge and driver for innovation. J Innov Entrep 1, 2. https://doi.org/10.1186/2192-5372-1-2

Carayannis, E. G., & Campbell, D. F. J. (2006). Knowledge creation, diffusion, and use in innovation networks and knowledge clusters: a comparative systems approach across the United States, Europe, and Asia. Praeger Publishers, Westport, CT.

Cavalcanti, I. T. do N., Ferreira Júnior, H. de M., Amorim, I. R. de, & Fraga, J. A. (2020). Complexo econômico industrial de saúde: uma análise da situação brasileira. Nexos Econômicos, 12(2), 8–30. https://doi.org/10.9771/rene.v12i2.34121

Cooper, D. R. & Schindler, P. S. (2016). Métodos de Pesquisa em Administração-12a edição. [s.l.] McGraw Hill Brasil.

De Moura Filho, S. L. et al. (2019). Universidade empreendedora–um método de avaliação e planejamento aplicado no Brasil. Revista Gestão & Tecnologia, 19(1), 159-184. https://doi.org/10.20397/2177-6652/2019.v19i1.1514

Domanski, D., Howaldt, J., & Kaletka, C. (2019). A comprehensive concept of social innovation and its implications for the local context – on the growing importance of social innovation ecosystems and infrastructures. European Planning Studies, 28(3), 454–474. https://doi.org/10.1080/09654313.2019.1639397

Etzkowitz, H., & Zhou, C. (2017). Hélice Tríplice: inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos Avançados, 31(90), 23–48. https://doi.org/10.1590/s0103-40142017.3190003

Eurico Soares de Noronha, M., Barros Neves Martins, J., Lietti, T., & de Souza Vieira Silva, R. (2022). Organizational Agility And the Diffusion of Technological Innovation In Cleantech Companies. Journal of Sustainable Competitive Intelligence, 12(1), e0412. https://doi.org/10.24883/IberoamericanIC.v12i.2022.e0412

Felipe, M. S. S., Rezende, K. S., Rosa, M. F. F., & Gadelha, C. A. G.. (2019). Um olhar sobre o Complexo Econômico Industrial da Saúde e a Pesquisa Translacional. Saúde Em Debate, 43(123), 1181–1193. https://doi.org/10.1590/0103-1104201912316

Flick, U. (2009). Introdução à pesquisa qualitativa-3. [s.l.] Artmed editora.

Gadelha, C. A. G.. (2003). O complexo industrial da saúde e a necessidade de um enfoque dinâmico na economia da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 8(2), 521–535. https://doi.org/10.1590/S1413-81232003000200015

Gomes, L. A. DE V. et al. (2018) Unpacking the innovation ecosystem construct: Evolution, gaps and trends. Technological Forecasting and Social Change, 136, 30–48. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2016.11.009

Gomes, L. A. DE V. et al. (2021). Ecosystem management: Past achievements and future promises. Technological Forecasting and Social Change, 171, 120950. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2021.120950

Gulati, R., Puranam, P. & Tushman, M. (2012), Meta-organization design: Rethinking design in interorganizational and community contexts. Strat. Mgmt. J., 33: 571-586. https://doi.org/10.1002/smj.1975

Howaldt, J., Kopp, R., & Schwarz, M. (2015). On the theory of social innovations: Tarde's neglected contribution to the development of a sociological innovation theory. Weinheim, DE: Beltz Juventa. https://www.ssoar.info/ssoar/handle/document/41963

International Development Innovation Alliance. (2021). Strengthening Innovation Ecosystems. Disponível em: https://static1.squarespace.com/static/6295f2360cd56b026c257790/t/62a1cd5ed04abc2aac8c4880/1654771043557/Strengthening%2BInnovation%2BEcosystems+English.pdf

Jacobides, M. G., Cennamo, C., & Gawer, A. (2018). Towards a theory of ecosystems. Strategic Management Journal, 39(8), 2255–2276. https://doi.org/10.1002/smj.2904

Kapoor, R. & Lee, J. M. (2013). Coordinating and competing in ecosystems: How organizational forms shape new technology investments. Strategic Management Journal, 4(3) 274–296. https://doi.org/10.1002/smj.2010

Kon, A. (2016). Ecossistemas de inovação: a natureza da inovação em serviços. Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace. 7. https://doi.org/10.13059/racef.v7i1.170

Leten, B., Vanhaverbeke, W., Roijakkers, N., Clerix, A., & Van Helleputte, J. (2013). IP Models to Orchestrate Innovation Ecosystems: IMEC, a Public Research Institute in Nano-Electronics. California Management Review, 55(4), 51-64. https://doi.org/10.1525/cmr.2013.55.4.51

Leydesdorff L. & Ivanova I. (2021). The measurement of “interdisciplinarity” and “synergy” in scientific and extra-scientific collaborations. Journal of the Association for Information Science and Technology. 72: 387–402. https://doi.org/10.1002/asi.24416

Lusch, R. F., & Nambisan, S. (2015). Service innovation: a service-dominant logic perspective. MIS Q. 39(1) (March 2015), 155–176. https://doi.org/10.25300/MISQ/2015/39.1.07

Merriam, S. B. & Tisdell, E. J. (2015). Qualitative research: A guide to design and implementation. [s.l.] John Wiley & Sons.

Moore, J. Predators and prey: a new ecology of competition. Harvard business review, v. 71, n. 3, p. 75–86, 1993.

Moore, J. (2006). Business ecosystems and the view of the firm. The Antitrust Bulletin. 51. https://doi.org/10.1177/0003603X0605100103

OECD (2023), Health at a Glance 2023: OECD Indicators, OECD Publishing, Paris, https://doi.org/10.1787/7a7afb35-en.

Overholm, H. (2014). Collectively created opportunities in emerging ecosystems: The case of solar service ventures. Technovation. 39-40. https://doi.org/10.1016/j.technovation.2014.01.008

Polese, F.; Botti, A.; Grimaldi, M.; Monda, A.; Vesci, M. (2018). Social Innovation in Smart Tourism Ecosystems: How Technology and Institutions Shape Sustainable Value Co-Creation. Sustainability 10 (140). https://doi.org/10.3390/su10010140

Priem, R. L., Butler, J. E., & Li, S. (2013). Toward reimagining strategy research: retrospection and prospection on the 2011 amr decade award article. The Academy of Management Review, 38(4), 471–489. http://www.jstor.org/stable/43699220

Ritala, P., Agouridas, F., Assimakopoulos, D. & Gies, O. (2013) Value creation and capture mechanisms in innovation ecosystems: a comparative case study. International Journal of Technology Management, 64(3/4), 244. https://doi.org/10.1504/IJTM.2013.056900

Schau, H. J., Muniz, Jr, A. M., & Arnould, E. J. (2009). How brand community practices create value. Journal of Marketing, 73(5), 30-51. https://doi.org/10.1509/jmkg.73.5.30

Shaw, D. R. & Allen, T. (2018) Studying innovation ecosystems using ecology theory. Technological Forecasting and Social Change, 136, 88–102. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2016.11.030

Simon, H. A. (1962). The architecture of complexity. Proceedings of the American philosophical society, 106(6), 467–482.

Teece D. J. (2018). Business ecosystem. In: Augier M., Teece D. J., eds. The Palgrave encyclopedia of strategic management. London: Palgrave Macmillan UK, 151–154. https://doi.org/10.1057/978-1-137-00772-8_724

Tautz, J., Heilmann, H. R., & Sandeman, D. (2008). The buzz about bees: biology of a superorganism. [s.l.] Springer.

Thomas, L.& Autio, E. (2012) Modeling the ecosystem: a meta-synthesis of ecosystem and related literatures. DRUID 2012 Conference, Copenhagen (Denmark).

Thomas, L. & Autio, E. Innovation Ecosystems (2019), http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.3476925

Trudgill, S. (2007). Tansley, A.G. 1935: The use and abuse of vegetational concepts and terms. Ecology 16, 284—307. Progress in Physical Geography: Earth and Environment, 31(5), 517-522. https://doi.org/10.1177/0309133307083297

Torlig, E., Resende Junior, P. C., Fujihara, R. K., & Montezano, L. (2020). Framework Integrativo de Inovação Social Colaborativa a Partir do Projeto Rondon. Desenvolvimento Em Questão, 18(53), 330–351. https://doi.org/10.21527/2237-6453.2020.53.330-351

Valkokari, K. (2015). Business, innovation, and knowledge ecosystems: How they differ and how to survive and thrive within them. Technology Innovation Management Review (TIM Review), 5(8), 17-24. http://timreview.ca/article/919

Virgilio Panapanaan , Tuomo Uotila & Anne Jalkala (2013): Creation and Alignment of the Eco-innovation Strategy Model to Regional Innovation Strategy: A Case from Lahti (Päijät-Häme Region), Finland, European Planning Studies, https://doi.org/10.1080/09654313.2013.774322

West, J., & Wood, D. (2014). Evolving an Open Ecosystem: The Rise and Fall of the Symbian Platform, Collaboration and Competition in Business, 30, 27-67. https://doi.org/10.1108/S0742-3322(2013)0000030005

WHO (2024). Global Health Expenditure Database, WHO, https://apps.who.int/nha/database/country_profile/Index/en.

Publicado

2024-12-16

Como Citar

Nodari, C. H., Nunes, M., & Pellizzoni, L. (2024). Ecossistema de inovação: Investigação no setor da saúde do Brasil. Revista Inteligência Competitiva, 14, e0470. https://doi.org/10.24883/eagleSustainable.v14i.470

Edição

Seção

Artigos